BLOG MONTELONGO
Olhares para Fafe
07
Jul 18

Opinião de António José Silva, Secretário da Junta de Freguesia de Fafe, publicada no jornal Expresso de Fafe:

 

A nossa querida cidade vive, à data, momentos de celebração nos seus Bairros, nas suas Associações, no seu Concelho – Senhora de Antime — e é fundamental que estas tradições nunca se percam e esvaziem no futuro, cabendo a todos incutir aos mais jovens a importância destas datas, demonstrando e ensinando o quão bonito que é ser Fafense. No passado fim-de-semana realizou-se o São João na Fábrica do Ferro, cujo tema das marchas foi precisamente “A Justiça de Fafe” e os meus sinceros parabéns aos Leões pela dinâmica com que continuam a celebrar esta festa, a todos os que associaram a ela, principalmente aos que participaram na marcha, momento alto e que foi embelezado pelo nosso símbolo maior – A Justiça, onde também não faltou o hino de Fafe que em tom bem afinado foi entoado pela maior rua da Cidade – Rua José Ribeiro Vieira de Castro. Leões do Ferro: parabéns!

Segue-se a celebração do São Pedro na Granja, onde também tradição, espírito bairrista e alegria certamente não irão faltar, naquela que tem sido uma festa muito apreciada pelos fafenses, na boa gastronomia, pela bonita cascata que todos os anos é concretizada, pela procissão e festa que é festa, não pode faltar, a música. A todos os fafenses: passem na Granja e verão que não se irão arrepender. E permitam-me que faça aqui uma referência a estes dois Bairros, onde em tempos jogavam o Futebol Clube da Fafe – Granja, o Sporting Clube de Fafe – Fábrica do Ferro e que deram origem à nossa emblemática Associação Desportiva de Fafe em 1958, que este ano comemora os seus sessenta anos de vida, onde também as celebrações não irão falhar neste momento histórico da vida do clube e dos seus associados. Esta bonita união, que no passado originou esta fusão, terá de ser o exemplo que devemos seguir no futuro. Rivalidades locais não são chamadas para esta terra. Aqui não! Parabéns A.D. Fafe!

Para terminar, no segundo domingo de julho – dia 8 de julho, temos a Senhora de Antime, a festa de Fafe, com a nossa grande e bonita procissão, com outras atividades para os mais jovens – Arcada, mas para todos também, de todas as idades, com muita tradição, onde não faltará, no domingo, o cabrito assado nas mesas fafenses, acompanhado por um bom vinho verde, a marcha na segunda-feira, ou o desfile dos vestidos de chita, que em tempos, marcha e desfile eram organizados pelo Grupo Nun´Álvares, uma coletividade de referência e de gente de muito trabalho – a tradição ainda é o que era e será sempre!

Orgulhosamente Fafense!

bairros tradições fafe

 

publicado por blogmontelongo às 18:00
30
Jun 18

Opinião de Pedro Magalhães no seu Facebook:

A menos de dez dias do inicio das Festividades da “Salvé Nobre Padroeira” das Terras de Montelongo foi conhecido, finalmente, o oficioso, que segundo o dicionário “sem carácter oficial mas por obséquio”, cartaz das Festas do Concelho, ou talvez festas do Município (uma vez que é notória a gigante mancha – ainda que não desgoste da sua tonalidade- com a logo marca da Câmara Municipal.

O nosso concelho é rico nas suas tradições e nas suas gentes, se não vejamos: quantas Associações Culturais e Recreativas existem pelas nossas freguesias? Quantos Grupos Corais, Escuteiros, Bombos e Associações Desportivas existem? Já pararam para pensar na quantidade de festas que abrilhantam os céus de Fafe nos meses de Junho a Setembro? Já pensaram na quantidade de pessoas que voluntariamente se associam à promoção da sua freguesia e das suas festas? Pois é… e as Festas do Concelho quem envolvem?

No último fim-de-semana estive em Braga no S. João e foi notório (e não é de agora) a envolvência de todos! Os bracarenses vivem e sentem a maior festa do ano e porquê? Porque não são meros espetadores. Há pais, filhos, avós e netos envolvidos na Comissão de Festas S. João de Braga. E quem diz Braga, diz a Festa das Cruzes em Barcelos, as Festas de S. José na Póvoa de Lanhoso e aqui bem perto as Gualterianas em Guimarães. Organizar as Festas do Concelho em Fafe é um obséquio, quase que cumprir calendário, ou até mesmo “para inglês ver”. Há muito que defendo a abertura da organização à sociedade civil e às suas Associações numa estreita colaboração com o Município e as Juntas de Freguesia.

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Da forma para o conteúdo…
Um programa apático! A gestão dos dinheiros públicos é algo que deve ser sensível a todos e não poderia deixar de relembrar a campanha municipalizada que aconteceu no ano anterior. Tais atos devem ser condenáveis e merecem ser desmascarados a todos os fafenses.

(mas passando essa parte à frente)

Um programa sem alma, sem espirito de festa… valha-nos a devoção a Nossa Senhora de Antime para afogar as mágoas. Já pensaram no que seria envolver as Associações, a Câmara, o Arciprestado de Fafe, as Juntas e todos os fafenses? Será assim uma visão tão utópica? Porquê apenas o Rancho Folclórico de Fafe, a Câmara e (uma coisa que ainda não percebi muito bem, mas se calhar ando distraído) chamada posição NEUTRA.
Fafe teve, ainda que breve, um momento de envolvência chamado “Fafe dos Brasileiros” (grande prof. Carlos Afonso), mas à boa maneira da gestão de quem nos governa, acabou sendo MUNICIPALIZADA e o resultado foi o que todos sabemos. Este é um tema que a todos diz respeito e não devemos ficar indiferentes a tais factos!

Já agora… que bela iluminação! Que bom termos tantas bandas e jovens fafenses nos palcos! Que bom haver envolvência e um equilíbrio entre gerações. Esperemos que pelo menos a Praça 25 de Abril já esteja pronta para ouvirmos “deixem passar o andor”, mas levem resguardos para o sol, acabaram com as sombras! Mas deixem lá, temos Fafe às cores 😀
#somostodosbombos #festasmunicipais #acordafafe #meninosàvoltadafogueira

Boa noite.

 

publicado por blogmontelongo às 18:00
19
Jul 17

Entrevista a Isaura Nogueira, Presidente da Junta de Freguesia de Antime e Silvares S. Clemente, publicada no jornal Expresso de Fafe:

 

Expresso de Fafe: Como correu a união entre as freguesias de Antime e Silvares S. Clemente?

Isaura Nogueira: Ao princípio foi complicado, porque as pessoas tinham receio de perder identidade, mas acho que hoje isso está esbatido. Já são quatro anos de trabalho e tivemos o cuidado de, no primeiro ano do mandato, atuar mais em S. Clemente. Queríamos mostrar às pessoas que estávamos ao lado delas. A mensagem que tentámos passar foi que só há benefício para ambas as freguesias em estarem juntas. Grande parte das pessoas já entendeu que estamos a fazer um trabalho vantajoso. É esse o nosso objetivo: as pessoas.

 

EF: Sente que a população está satisfeita com o desempenho da junta de freguesia?

IN: Nunca agradamos a todos, por muito que tentemos desenvolver e melhorar cada vez mais. Mas acho que se vê que fizemos um bom trabalho. Temos neste momento uma obra enorme, que abrange Antime e Silvares S. Clemente, que é a estrada nacional que liga o Bugio à EN207. É uma obra muito importante, orçamentada quase num milhão de euros, que inclui saneamento, rede de águas pluviais, pavimentações e alargamentos.

 

EF: Como estão servidos de saneamento?

IN:Em Antime, a rede cobre 85%. Em S. Clemente, não havia um único metro de saneamento. Com esta obra, a parte central fica coberta e depois estou convencida que vai ser mais fácil conseguir ligar as ruas. A estrada vai ficar com outras condições, com uma rotunda junto da Igreja de S. Clemente, o que é bom porque ali existiram vários acidentes graves, incluindo mortes. É um melhoramento muito importante para S. Clemente e também para Antime, porque uma parte da obra começa aí.

isaura presidente antime

 EF: Que outras obras destaca?

IN:Temos feito grandes obras, nomeadamente o edifício da Junta, aumentado com um pavilhão que tem sido utilizado para muitos eventos, inclusivamente almoços de associações, aulas de desporto sénior, danças de salão, ginástica rítmica, festas, exposições, lançamento de livros. É uma infraestrutura que custou mais de 200 mil euros, mas que dá para tudo. Em frente à Igreja de Nossa Senhora de Antime, que era um lote abandonado, fizemos uma requalificação que ficou muito bonita. Em S. Clemente, temos pavimentado várias ruas, assim como em Antime. Temos trabalhado na manutenção da toponímia e depois na parte mais importante, que são as pessoas: proporcionar-lhes atividades que melhorem a sua qualidade de vida, principalmente aos idosos, com o centro de convívio.

 

EF: A componente social tem sido prioridade?

IN:Temos tido um forte trabalho de campo. As pessoas são muito importantes, não são só os caminhos. Têm aparecido casos graves, mas que conseguimos apoiar e resolver, nomeadamente dois casos em parceria com o Lar de Antime. É pequeno, mas já há um projeto para fazer um novo lar, perto da igreja, num terreno que já foi doado. Vai ser muito importante para a freguesia.

 

EF: E as crianças? Também são uma preocupação

IN:Infelizmente temos poucas, porque dois edifícios escolares em Antime já fecharam. Só temos a escola de S. Clemente, já com muito poucos meninos. Estou convencida que daqui a um ano ou dois, com o novo edifício da Escola Carlos Teixeira, irão ficar todos lá. É uma coisa que me custa muito, termos tantos meninos na freguesia e as pessoas levarem-nos para a cidade.

 

EF: Que utilização deram a esses edifícios escolares fechados?

IN:A Escola do Bairro pertence à Junta, é um edifício muito antigo, que neste momento funciona como depósito. A Escola de Adonela tem neste momento um salão de estudo, uma sala de ensaio para o grupo de música, outra para os escuteiros e grupo coral, e uma sala de refeições. O edifício ainda não é da Junta, mas quando for vamos entregá-las a coletividades. O importante

é não estar ao abandono.

 

EF: Como é a relação com as instituições da freguesia?

IN: Muito boa. Temos uma Comissão de Cultura e Desporto, onde está um representante de cada associação, desde escuteiros, Operário Futebol Clube de Antime, Grupo Coral, Lar, Igreja e outros. Todas as atividades que fazemos é sempre com a colaboração de todos. Mantemos uma grande união com as coletividades, que tem permitido fazer coisas muito bonitas. O Carnaval é a principal festa da freguesia, que já fazemos há mais de 20 anos e tem sido cada vez melhor. É um desfile com cerca de 500 figurantes, já conhecido nas redondezas. Tivemos o Magusto, a Desfolhada, com a feira das instituições, e os Maios, que neste momento estão a trazer muitos visitantes.

 

EF: Quais são as expectativas para as festas em honra de Nossa Senhora de Antime?

IN: É o momento alto da freguesia, no que toca a religiosidade. A Comissão Fabriqueira é que organiza, mas nós procuramos trabalhar em conjunto e preparar tudo para receber os fiéis. Para nós o momento mais especial é o regresso da Senhora a Antime. Comove toda a gente, para mim mais do que o cruzamento na ponte de S. José. Costumamos dizer que a Senhora é nossa e, no dia da festa, vai passar o dia a Fafe, mas regressa a casa. A Comissão Fabriqueira está também a terminar a obra da capela mortuária, que penso que já estará pronta nesse dia.

 

EF: Vai recandidatar-se a um novo mandato? Tem projetos para mais quatro anos?

IN:Vou ser recandidata pelo PS e pretendo continuar o trabalho que tem sido feito. Estou a tentar, ainda este mandato, criar percursos pedestres e um espaço de lazer, com mesas e máquinas de ginástica, debaixo dos viadutos da autoestrada. Já preparamos o projeto, tivemos de pedir autorização à Ascendi e ao IMTT, que já deram o ok, e estamos à espera de orçamento, para enviarmos novamente às entidades e avançarmos. No próximo mandato, queríamos fazer uma ligação entre Antime e Armil, em colaboração com as duas Juntas, e acredito que vai ser possível. Em S. Clemente, pretendemos alargar a rede de saneamento, porque tem havido muita construção nova. Há sempre melhoramentos a fazer.

publicado por blogmontelongo às 18:00
16
Jul 14

Declarações de Pacrídio Summavielle à FafeTV:

 

"Teria muito gosto e sentir-me-ia muito feliz se a Misericórdia tomasse conta do hospital."

 

"Entendo que o hospital deve estar nas mãos de quem dele conseguir tirar melhor aproveitamento, em função das necessidades de saúde dos fafenses. Se é a Misericórdia, se é o Estado, se é outra entidade particular a fazê-lo, eu passo por cima dessas coisas de decoração para pôr em primeiro lugar aquilo que interessa. O que interessa é que sirva os fafenses."

 

"Inaugura-se uma escola e pede-se ao Sr. Padre para ir benzer. Por que é que não se há-de receber a procissão na Câmara? Eu acho que é uma tradição que se deve manter."

 

publicado por blogmontelongo às 18:00
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