BLOG MONTELONGO
Olhares para Fafe
20
Dez 17

Expresso de Fafe entrevista José Ribeiro:

 

Expresso de Fafe (EF): Recordando o processo eleitoral, o movimento Fafe Sempre, pelo qual foi candidato, venceu a assembleia municipal, mas não a câmara. Como interpretou esse resultado? Quais eram as suas expectativas para estas eleições?

José Ribeiro (JR): Pensei que ganharíamos as eleições para a câmara e para a assembleia municipal. Não fazia distinção, preferia aliás ganhar a câmara e perder a assembleia municipal. Normalmente em eleições autárquicas a assembleia é o que “menos importa” relativamente à eleição, porque verdadeiramente o poder está no executivo. Não dou particular relevo ao facto de ter vencido para a assembleia. A diferença esteve numa centena de votantes que porventura não fizeram o mesmo

voto para um e outro órgão, mas pela circunstância dos números não tem significado especial. Ironia do destino apenas, é que eu era o principal alvo a abater nas eleições, mas sobrevivi a este combate. Essa é a ironia das eleições. É que os eleitores não me quiseram afastar da gestão autárquica.

 

EF: Habituou o PS a largas maiorias. O presidente da câmara, Raul Cunha, disse em entrevista ao nosso jornal, na última edição, que o considerava o “Cristiano Ronaldo das eleições em Fafe”. Sente-se lisonjeado? Revê-se nesse título?

JR: É verdade, sem qualquer falsa modéstia, que desde 1993, sendo eu já há alguns anos o presidente da comissão política do PS, o partido nunca perdeu eleições nacionais em Fafe, que perdia até aí praticamente todas. Perdeu em 2015 pela primeira vez, em vinte e poucos anos. Em eleições autárquicas, o PS tem maiorias desde 1982. Mesmo nas circunstâncias mais adversas, o PS teve sempre maiorias absolutas, incluindo eu próprio, quatro vezes, e é sabido que em ‘97 tive uma eleição muito difícil, contra dois dos mais temíveis adversários, Dr. Parcídio Summavielle e Dr. António Marques Mendes. Orgulho-me naturalmente de ter conduzido o PS nessas circunstâncias, mas isso é mérito sobretudo da capacidade de trabalho dos que comigo ao longo desses anos estiveram. Esse título a mim não me diz nada, mas certamente que fico lisonjeado por ser reconhecido que tive sempre vitórias autárquicas desde que sou candidato em listas do PS e agora também no movimento Fafe Sempre.

 

EF: Como foi concorrer contra o PS, tendo em conta o seu passado no partido?

JR: Eu não concorri contra o PS, o PS é que concorreu contra nós. É essa a leitura que faço. Como disse várias vezes, e reitero, nós reagimos à indignidade que a direção nacional do PS nos quis impor. Como dizia Mário Soares, é o nosso direito à indignação. Reagimos à mentira do candidato que o PS apresentou, que reiteradamente disse que não queria ser candidato e depois voltou atrás na palavra, e reagimos contra aqueles que há 20 anos tentam destruir o PS e que agora nestas eleições deram sinais de colaborar com ele, mas mal elas acabaram voltaram outra vez ao terreno. Os Independentes por Fafe já tentaram destruir todos os partidos: o PS foi o primeiro, depois foi a CDU; foi o PSD, com quem até poucos meses antes das eleições tinham um acordo de cavalheiros; namoraram o CDS, e como diria Mao Tsé-Tung, não conseguindo vencer o PS juntaram-se a ele. As nossas candidaturas foram suportadas numa decisão muito clara da comissão política de Fafe e foram retificadas pela comissão política distrital. Não nos foi dada possibilidade de discutir a divergência que se criou. Foi imposição sem espaço para negociação ou discussão. Foi público que o secretário geral, António Costa, se comprometeu a reunir connosco, e não o fez. Demonstra a arrogância com que a direção nacional nos tratou. Pena foi que nós por muito poucos votos não tivéssemos ganho as eleições, porque tudo mudaria com certeza.

 

EF: O que acha que falhou para não terem vencido?

JR:O meu convencimento foi sempre o de que venceríamos, apesar da consciência que tinha da grande dificuldade. Julgo que perdemos as eleições nas últimas 72 horas, com algumas coisas que devíamos ter feito e não fizemos. Para além de aqui ou ali haver uma ou duas freguesias que devíamos ter tratado de outra forma, mas que não tratamos por confiarmos naqueles que tínhamos lá a representar-nos. No último dia de campanha podíamos ter feito mais, porque a distância a que ficamos era a alteração de menos de uma centena de votos. Sentíamos que a vitória estava perfeitamente ao nosso alcance, o clima que se vivia respirava isso e até a sondagem que foi divulgada pouco tempo antes indicava isso mesmo. Na última semana da campanha fizemos uma reunião com os nossos candidatos, e foi quase premonitório: eu disse que estávamos a 150 votos de ganhar as eleições. Disse-o no sentido de mobilizar ainda mais os nossos candidatos, porque sentíamos que estava perfeitamente ao nosso alcance.

 

EF: Como viveu a noite de revelação de resultados, em que acabou por anunciar a sua demissão da concelhia do PS?

JR: Foi o último episódio, dos três últimos dias, que eu digo que não estivemos bem. À hora em que falamos às pessoas que estavam à porta da nossa sede, que eram muitas, convencidas da nossa vitória, porque as televisões davam-nos a vencer, não tínhamos resultados e a câmara também não. E eu tão pouco sabia que tinha vencido para a assembleia municipal. Havia indicações de que teríamos perdido as eleições, o nosso adversário já festejava, e optamos por desmobilizar as pessoas. Fizemos quase tudo bem durante todo o tempo, na noite das eleições o nosso sistema de recolha de dados faliu. Levou-nos a essa situação quase caricata de termos as pessoas à porta a quererem festejar e não termos certeza do que tinha acontecido.

Expresso de Fafe Ribeiro entrevista

EF: Sente que a sua vitória ficou então por festejar? O que seria diferente se tivesse tido acesso aos dados?

JR: Não seria muito diferente do que foi. Não teríamos festejado nada, mas certamente aquelas centenas de pessoas teriam ido menos desoladas do que foram se soubessem que ganhamos para a assembleia municipal. Talvez nessa circunstância eu pudesse não ter anunciado logo a minha demissão de presidente da comissão política. A minha estratégia era, não ganhando as eleições para a câmara, tirar consequências da derrota, que foi o que fiz. Se nessa altura tivesse já o resultado definitivo da assembleia talvez ponderasse um pouco mais se deixava para mais tarde. Não o anunciava naquela circunstância, mas que o iria fazer com certeza que sim.

 

EF: Como reage às críticas que dizem que se deveria ter desvinculado do partido assim que se assumiu como candidato ‘Fafe Sempre’?

JR: Tive oportunidade de o responder e digo-o também agora, quando já recebi uma carta a ameaçar-me de suspensão do partido. Não fiz nada contra o partido, defendi-me do desrespeito e autoritarismo da direção nacional, que não me quis ouvir. Em certo momento eu próprio pensei que, sabendo que estava a correr o risco que agora se verifica de uma suspensão ou até de uma expulsão, pudesse antecipar a minha saída do partido. Não o vou fazer. Vou reagir dentro dos órgãos do partido e sugerir a todos aqueles que estão na mesma circunstância que reajam também por todos os meios que temos para impedir que nos afastem. Temos agora um período de resposta, isto não é ainda uma decisão disciplinar, porque essa só a comissão da jurisdição nacional pode tomar. Isto é mais uma manobra do partido para nos afastar das eleições internas que vêm agora, para não podermos ser candidatos e por ventura não podermos votar. Pela segunda vez, a direção nacional do partido dá cobertura a uma tentativa de ganhar na secretaria. Não vou facilitar, vou reagir. Se os órgãos de disciplina do partido chegarem ao final e me expulsarem eu não tenho outro remédio, sairei, mas com a consciência do percurso que fiz dentro do PS e do contributo que dei para todas as vitórias e toda a força que o PS teve em Fafe.

 

EF:Tendo em conta a expressiva votação que reuniu nas eleições internas e toda esta força que teve à sua volta nesta eleição, acha que se porventura for expulso o partido ficará mais fragilizado? Acha provável que militantes que estão de acordoconsigo tomem a iniciativa de entregar o cartão de militante?

JR: Não houve até agora saídas do partido porque nós pedimos que ninguém saísse e vamos continuar a pedi-lo. Existe revolta por parte de muitos militantes, mas continuaremos a dizer que não saiam. O partido se entender que nós estamos a mais põem-nos fora. Se vier a acontecer, nenhum de nós deixa de ser socialista, deixa de ter é as obrigações que até agora tinha por ser militante. Que o PS ficará enfraquecido, com certeza, porque são dos melhores quadros que teve ao longo dos últimos 20 e tal anos. Mas virão outros, não será o fim do mundo nem o diabo. Pela minha parte, lutarei com todas as minhas armas para me manter dentro do PS como militante. Se acontecer a expulsão será um quadro novo, em que nós teremos de ver o que será melhor fazer para a frente, porque significará que esta direção não nos quer, e se não nos quer o nosso espaço de intervenção tem de ser outro, mas isso é um processo que ainda vai ter meses pela frente. Estamos a falar de vários presidentes de junta, vereadores, membros da assembleia municipal, pessoas que têm um impacto e uma força significativa nos eleitores. Vamos deixar de intervir politicamente em Fafe? Eu não vou e os outros também não com certeza.

 

publicado por blogmontelongo às 18:00
29
Nov 17

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publicado por blogmontelongo às 18:00
04
Nov 17

Opinião de Miguel Summavielle pubicada no seu Faceboook:

 

Agora que já passou o período eleitoral, naturalmente mais sensível, gostava de trazer à atenção de quem vai tendo a paciência de me ler, este texto. É extenso, mas tenham, por favor, alguma paciência.
Tudo começa no direito de resposta que o Dr. José Ribeiro fez publicar, a 18 de Agosto de 2017, no jornal Notícias de Fafe, em que, utilizando um suposto incómodo, resultante de um texto do Prof. Alberto Alves, aproveitou para tentar reescrever a história.
As consciências pesadas têm, por vezes, este efeito.
Mas, vamos aos factos:


1. O apoio do secretariado distrital de Braga
O meu pai, Parcídio Summavielle, desfiliou-se do Partido Socialista em 1995, na sequência de um conturbado processo eleitoral para a distrital de Braga do PS.
Para quem não sabe, ou não se lembra, na secção de Braga, à revelia dos órgãos distritais responsáveis pela votação, houve um desdobramento das mesas de voto, tendo resultado numa “chapelada”, em que votaram quase o dobro dos militantes com direito efetivo a voto!
Nestas eleições para a distrital, que tiveram lugar em 1994, foram opositores o Eng. Joaquim Barreto e o Dr. Laurentino Dias, tendo a vitória “sorrido” ao segundo.
O meu pai, presidente da comissão política distrital em funções, tendo tomado conhecimento da situação, recusou-se a compactuar com ela, denunciando-a aos responsáveis nacionais do partido, nomeadamente ao seu Presidente, o Dr. Almeida Santos.
Ora, para seu espanto, os órgãos nacionais do partido ignoraram esta situação, tendo, inclusivamente, o Dr. Almeida Santos se deslocado a Braga para empossar o Dr. Laurentino Dias.
Assim, e na sequência de tudo isto, o meu pai “bateu com a porta”.
Tudo o anteriormente referido pode ser confirmado, quer pelas inúmeras notícias dos jornais da época, quer pela consulta do processo judicial que esta “chapelada” originou, processo esse em que o autor era o Eng. Joaquim Barreto e uma das testemunhas arroladas o Dr. José Ribeiro.
Assim, quando o processo autárquico de 1997 foi tratado, o presidente do secretariado político distrital era o Dr. Laurentino Dias, opositor político do meu pai, algo que até os mais distraídos saberão.
Assim, a afirmação «… aqueles estiveram dentro do PS enquanto tiveram o apoio da direção distrital de Braga do PS…» é falsa.

 

2. O acordo de Guterres com o meu pai
O Secretário-geral do PS, na fase que antecedeu o processo eleitoral de 1997, era o Eng. António Guterres.Apesar do meu pai ter pertencido ao “grupo do sótão” com Eng. António Guterres, a verdade é que, à data, as relações entre ambos eram muito tensas, para não dizer inexistentes.
Como alguns se lembrarão, o Eng. António Guterres assume a liderança do PS em 1992, afastando o Dr. Jorge Sampaio, num processo que muitos classificaram como “facada nas costas”.
A partir desse congresso, as relações foram-se degradando, tendo o meu pai sido, em inúmeras situações, a voz da oposição à liderança do Eng. Guterres. Essa condição foi pública e largamente noticiada e ajuda a explicar a posição assumida relativamente ao resultado das eleições de 94 (para a distrital de Braga).
Por isso, dizer que «… a direção nacional, na altura de Guterres, acordou com a Federação de Braga e, digo eu, com Summavielle…», poderá ser verdade para a Federação de Braga, mas é mentira no que ao meu pai diz respeito.

PS Fafe

3. Como se definiu o candidato
Só com muita desfaçatez alguém se permite afirmar que a decisão, sobre quem seria o candidato do PS às autárquicas de 1997, foi tomada com base numa sondagem.
A decisão sobre quem seria o candidato do PS às autárquicas de 1997 foi tomada em 1994, se não antes.
A “passagem de testemunho” para o Dr. José Ribeiro foi preparada com muita antecedência, havendo um acordo sobre a forma como a lista seria constituída.
Mas o Dr. José Ribeiro, líder da concelhia, viu uma oportunidade e aproveitou-a.
Legitimamente, percebendo que não teria oposição no PS (nem concelhia, nem distrital, nem, muito menos, nacional), decidiu romper o acordo e seguir o seu caminho, fazendo a lista com os elementos que queria (ou podia).
Preparou todo o processo com a maior habilidade política, dando o golpe final numa tristemente famosa convenção autárquica onde anunciou, perante militantes estupefactos, que o meu pai seria candidato pelo PSD. Assim começou o seu caminho…
Nunca houve dúvidas sobre quem seria o candidato do PS em 1997. Estava decidido que seria o Dr. José Ribeiro desde 1994!
Assim, dizer que seria «… uma sondagem em Maio que definiria o candidato…» é falso!

 

4. O assalto ao PS
Como o Dr. José Ribeiro escreve no seu “direito de resposta”, cerca de 200 militantes demitiram-se, nessa altura, do PS. Mas a demissão aconteceu antes das eleições, e não depois. Os candidatos pelo Partido Política XXI, que eram militantes do PS, efetivamente, desfiliaram-se do partido, antes de concorrerem contra ele. Nenhum aceitaria ser candidato contra o seu próprio partido, mantendo-se como militante.
Se houvesse alguma intenção de “assaltar o PS”, certamente ter-se-iam mantido como militantes. Ou foi essa a estratégia que seguiram agora os que se candidatam pelo Movimento “Fafe Sempre” e que são militantes do PS?!!!

 

5. Os Presidentes Summavielle
Para que fique claro, Presidentes da Câmara Municipal de Fafe com o nome Summavielle, houve 2. O meu pai e o meu bisavô.
Por isso, quando o Dr. José Ribeiro escreve «…depois do seu pai e avô terem sido Presidentes.» está, mais uma vez, a mentir, ainda que, desta vez, imagino que não o tenho feito de forma deliberada.
Esclarecidas que estão as mentiras, passemos às opiniões que expressa no dito texto:

 

6. Único objetivo era e é o poder
Que maior prova de desinteresse pelo poder poderia ter dado o meu irmão, do que aceitar ser o segundo candidato de uma lista liderada pelo seu adversário das últimas eleições?

 

7. Compromisso com o PSD
Compromisso com o PSD fez o Sr. Dr. José Ribeiro, que gizou e assinou o acordo que levou o PSD ao executivo nos últimos 3,5 anos e o colocou na Presidência da Assembleia Municipal.

 

8. Coerência, ou falta dela
Diga lá o Sr. Dr. José Ribeiro em que circunstância viu o meu irmão mudar de discurso, independentemente da força política pela qual se candidatava. Será que o facto de o Sr. Dr. José Ribeiro ser candidato por um movimento independente lhe retira coerência nos seus ideais? Deixou de ser socialista? Não me parece.
Incoerência é ter apoiado o homem que tanto o desiludiu há 4 anos.
Incoerência é, sendo militante socialista, concorrer contra o seu próprio partido. Mas isso, já aquele que foi o Presidente da Assembleia Municipal de todos os seus mandatos, escolhido por si, Dr. Laurentino Dias, lhe disse…

publicado por blogmontelongo às 18:00
16
Set 17

Opinião de José Ribeiro, candidato pelo Fafe Sempre à Assembleia Municipal de Fafe, publicada no jornal Expresso de Fafe:

 

Aprendi, como os meus pais a respeitar, para ser respeitado; a ser sério e não querer o que não é meu; a ser educado na relação com os outros; a ser humilde; a ser honesto; a ser grato e a honrar a palavra. Aprendi, com os meus pais e pelo seu exemplo, a respeitar os meus compromissos, a não mentir, a falar verdade, a ter palavra mais que dinheiro ou vaidades. Aprendi também por eles, a não atropelar os outros, a esperar pela minha vez, a ter princípios e valores nas relações humanas, a não fingir, a ser leal e sincero e a ser Homem.

Recebi do meu pai o gosto de trabalhar pelo bem comum. A doutrina cristã que me impuseram, mas a quem agradeço o contributo na minha formação, ajudou muito a consolidar esses meus princípios de vida.

 

A minha chegada à vida politica, por convite do PS local em 1982, (depois de outras solicitações que recusei), não abalou em nada as minhas convicções, os meus valores e princípios, talvez até os tenhas reforçado e acrescentado mais altruísmo, mais generosidade, solidariedade e dureza de caracter. Aprendi com as desilusões dos cargos que exerci e da vida, que os egoísmos, os interesses, a hipocrisia, a falsidade e a ingratidão subvertem as proclamações dos valores e dos princípios e tornam as pessoas “irracionais pensantes”, mentirosos compulsivos, vendilhões do templo, verdadeiros maquiavéis.

 

Fui convidado pelo Dr. Antero Barbosa para candidato nestas eleições a Presidente

da Assembleia Municipal. Não queria, nem pensei alguma vez sê-lo. Mas fiquei muito honrado pelo convite e aceitei. Não foi preciso pedirem-me. Nunca aceitei que me pedissem para desempenhar qualquer cargo ou lugar. Sempre que fui convidado, aceitei ou não, mas nunca, nunca rejeitei o convite de alguém para depois aceitar “a pedido de várias famílias” ou de quaisquer notáveis. Sempre honrei a minha palavra perante cada interlocutor. Aceitei porque, verdadeiramente, não podia rejeitar o convite, porque me sinto obrigado a retribuir igual gesto do Dr. Antero Barbosa ao aceitar o meu convite para ser candidato à Camara; porque me sinto capaz, com competências e experiencia bastante para fazer o papel de arbitro que o lugar pede; porque enquanto Presidente do PS eleito (não nomeado), sinto o dever de o defender (PS) da afronta, da tentativa de humilhação, da ofensa que Lisboa e os seus mandatários de Fafe nos querem fazer, aos socialistas e aos Fafenses.

 

Sou candidato para defender os valores e princípios da verdade, da lealdade, da gratidão e da solidariedade. Sou candidato para defender a democracia, a independência e a autonomia de Fafe e dos Fafenses contra as nomeações de Lisboa. Lisboa nomeou os seus candidatos e retirou-nos o símbolo, obrigando-nos a uma candidatura Independente. FAFE SEMPRE. Por isso, digo também que EM FAFE MANDAM OS FAFENSES. Confio muito, sempre confiei muito no sentido de verdade e de justiça dos Fafenses. Os Fafenses sempre confiaram muito em mim e julgo que lhes dei e continuo a dar razões para manterem essa sua confiança.

 

Hoje, quando faço esta crónica, passam 41 anos da morte trágica do meu pai. Aqui honro singelamente a sua memória, presto tributo ao seu exemplo de vida inspirador a favor do bem comum e sobre o seu túmulo deposito uma bonita rosa vermelha que há dias me entregaram como símbolo da nossa luta.

FAFE SEMPRE

 

Jose Ribeiro Fafe

 

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