Opinião de Ricardo Gonçalves no blog Por Outro Lado:
Opinião de Ricardo Gonçalves no blog Por Outro Lado:
Opinião de Raul Rebelo Cunha no jornal Notícias de Fafe:
Dez anos depois o Rally de Portugal regressou a casa e realizou-se uma vez mais no Norte, decorrendo em Fafe algumas das mais aguardadas classificativas da prova.
O impacto na economia regional e local é relevante, não só devido à visita de centenas de milhares de adeptos da modalidade, mas também pelo efeito das imagens espetaculares que passam na televisão, pelo mundo inteiro, e que, esperemos, contribuam para que a nossa região receba mais visitantes nos próximos tempos.
Mas, naturalmente, as coisas não acontecem por acaso, e muito menos por sorte. Foi preciso trabalho e investimento para tornar possível o regresso a casa do Rally de Portugal.
Desde o trabalho conjunto com o ACP que permitiu a organização de provas de demonstração, de 2012 a 2014, sempre com mais de 100.000 espectadores, e que decorreram num ambiente de boa organização e em segurança. Estas provas exigiram um investimento superior a 600.000 € (as três edições), mas foi a visão dos Executivos Municipais, do anterior e do atual, de que este investimento teria retorno económico, que permitiu o regresso do Rally de Portugal.
Mais difícil de comentar é a decisão do Governo de retirar o apoio financeiro que o Turismo de Portugal habitualmente concedia à prova no Norte. Não fossem os autarcas da região a mobilizar esforços e a envolverem no processo a CCDR Norte e o Turismo Porto & Norte, e não teríamos mesmo tido Rally de Portugal.
Opinião de Manuel Barros, publicada no jornal Povo de Fafe:
A dita confraria surgiu, apregoada nos jornais locais com alguma pompa e circunstância, pelo que regojizámos, na altura, dada a circunstância de que tal instituição iria enaltecer e valorizar um produto que, divulgado e sujeito à rigorosidade da certificação imposta pela confraria, poderia trazer muita gente a Fafe em busca de uma iguaria única no mundo gastronómico.
Entretanto a euforia da ocasião deu lugar a um silêncio descoroçoado!... Nunca mais se ouviu falar na Confraria nem nas suas atividades a não ser agora, no Festival da Vitela, promovido pela Câmara Municipal! Aí compareceram alguns confrades vestidos a rigor que fizeram parte dos adereços televisivos cuja visibilidade se manifestou numa pequena conversa cuja alacridade se deveu ao talente do entrevistado!...
É imperioso apostar no turismo, como forma de nos libertar do isolamento e de contribuir para a nossa economia. Para isso, torna-se imperioso criar formas de atração, começando por dar qualidade ao que temos, em gestos de visibilidades desafiadoreas.
Opinião de Luís Carvalho (membro da Comissão Política do PSD de Fafe)no jornal Notícias de Fafe:
Se por um lado as descargas poluentes nos rios ditam um triste colorir, por outro ameaçam diretamente as atividades económicas do concelho ligadas ao sector primário e ao turismo, para além de causarem perturbações concorrenciais entre a nossa indústria predominante, pois, no têxtil se o meu vizinho não se preocupa com o meio ambiente, ainda acaba por beneficiar da prevaricação por não ter de suportar esses custos.
Num momento em que a revisão do Plano Diretor Municipal deve concentrar a atenção estratégica para o futuro do município, creio que esta reflexão conjunta se impõe através do planeamento e de ações corretivas imediatas que visem "acertar o passo" aos prevaricadores, pois devemos ser pela economia sustentável e não pelo fecho de entidades empregadoras.