BLOG MONTELONGO
Olhares para Fafe
19
Set 15

Opinião de Ricardo Gonçalves no blog Por Outro Lado:

 

 

Em reunião de câmara foi hoje dado o início ao "enterro" da Naturfafe.
 
Confesso que sinto já uma pontinha de nostalgia pela falência definitiva de uma boa ideia completamente assassinada pelo accionista maioritário, o Município de Fafe. Recrimino-me por não ter conseguido lutar contra a condução errada dos destinos da cooperativa mas muitos sabem que tentei. Admito que não tenha ido tão longe quanto deveria ter ido e essa é, em minha opinião, toda a minha culpa.
 
Nesta altura o mais importante é proteger os postos de trabalho e isso está a ser tentado até ao limite pelo executivo ainda que, nesta altura, não se possa dizer que os trabalhadores estão protegidos. O enquadramento legislativo é "apertado" mas sei que tudo está a ser feito para atingir o objectivo da internalização do quadro de pessoal. Espero, sinceramente, que isso seja conseguido embora já se saiba que muitos vão ver os seus vencimentos reduzidos. Será o menor dos males mas não posso deixar de me manifestar triste com essa situação.
 
Espero, também, que os trabalhadores dêem o melhor de si na nova situação laboral como o fizeram ao longo  destes anos ao serviço da Naturfafe. É uma equipa de grande qualidade, disponível, multifacetada e que sempre "vestiu a camisola" quando, muitas vezes, o mais normal seria desistirem. Desejo a todos as maiores felicidades.
 
Este processo de extinção será longo e muitas páginas estão ainda por escrever mas confio plenamente que será conduzido de uma forma séria, correcta e transparente até porque há um consenso político muito amplo para a resolução desta herança da forma o menos penalizadora possível para todos os envolvidos.
 
Manifesto, desde já, a minha indisponibilidade para participar em futuras iniciativas desde género mas não deixarei de ser um interveniente activo na política municipal de turismo até porque, como é público, sou um directo interessado no desenvolvimento turístico (e não só) do concelho. 
 
Esta minha pequena "tribuna" servirá, porventura, para aqui trazer mais frequentemente a minha visão para o sector e aplaudirei quando achar que o devo fazer e recriminarei quando entender que o caminho seguido não é o correcto.
 
Saio deste processo enriquecido com um conjunto de momentos em que senti que dei um pouquinho de mim (por ínfimo que seja) para o bem comum e deixo aqui o meu agradecimento pela oportunidade de ter participado embora os resultados não sejam, de forma nenhuma, aqueles que eu sonhava.
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06
Jun 15

Opinião de Raul Rebelo Cunha no jornal Notícias de Fafe:

 

Dez anos depois o Rally de Portugal regressou a casa e realizou-se uma vez mais no Norte, decorrendo em Fafe algumas das mais aguardadas classificativas da prova.

O impacto na economia regional e local é relevante, não só devido à visita de centenas de milhares de adeptos da modalidade, mas também pelo efeito das imagens espetaculares que passam na televisão, pelo mundo inteiro, e que, esperemos, contribuam para que a nossa região receba mais visitantes nos próximos tempos.

Mas, naturalmente, as coisas não acontecem por acaso, e muito menos por sorte. Foi preciso trabalho e investimento para tornar possível o regresso a casa do Rally de Portugal.

Desde o trabalho conjunto com o ACP que permitiu a organização de provas de demonstração, de 2012 a 2014, sempre com mais de 100.000 espectadores, e que decorreram num ambiente de boa organização e em segurança. Estas provas exigiram um investimento superior a 600.000 € (as três edições), mas foi a visão dos Executivos Municipais, do anterior e do atual, de que este investimento teria retorno económico, que permitiu o regresso do Rally de Portugal.

Mais difícil de comentar é a decisão do Governo de retirar o apoio financeiro que o Turismo de Portugal habitualmente concedia à prova no Norte. Não fossem os autarcas da região a mobilizar esforços e a envolverem no processo a CCDR Norte e o Turismo Porto & Norte, e não teríamos mesmo tido Rally de Portugal.

 

 

 

 

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20
Dez 14

Opinião de Manuel Barros, publicada no jornal Povo de Fafe:

 

A dita confraria surgiu, apregoada nos jornais locais com alguma pompa e circunstância, pelo que regojizámos, na altura, dada a circunstância de que tal instituição iria enaltecer e valorizar um produto que, divulgado e sujeito à rigorosidade da certificação imposta pela confraria, poderia trazer muita gente a Fafe em busca de uma iguaria única no mundo gastronómico.

Entretanto a euforia da ocasião deu lugar a um silêncio descoroçoado!... Nunca mais se ouviu falar  na Confraria nem nas suas atividades a não ser agora, no Festival da Vitela, promovido pela Câmara Municipal! Aí compareceram alguns  confrades vestidos a rigor que fizeram parte  dos adereços televisivos cuja visibilidade se manifestou numa pequena conversa cuja alacridade se deveu ao talente do entrevistado!...

 

É imperioso apostar no turismo, como forma de nos libertar do isolamento e de contribuir para a nossa economia. Para isso, torna-se imperioso criar formas de atração, começando por dar qualidade ao que temos, em gestos de visibilidades desafiadoreas.

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15
Nov 14

Opinião de Luís Carvalho (membro da Comissão Política do PSD de Fafe)no jornal Notícias de Fafe:

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Se por um lado as descargas poluentes nos rios ditam um triste colorir, por outro ameaçam diretamente as atividades económicas do concelho ligadas ao sector primário e ao turismo, para além de causarem perturbações concorrenciais entre a nossa indústria predominante, pois, no têxtil se o meu vizinho não se preocupa com o meio ambiente, ainda acaba por beneficiar da prevaricação por não ter de suportar esses custos.

Num momento em que a revisão do Plano Diretor Municipal deve concentrar a atenção estratégica para o futuro do município, creio que esta reflexão conjunta se impõe através do planeamento e de ações corretivas imediatas que visem "acertar o passo" aos prevaricadores, pois devemos ser pela economia sustentável e não pelo fecho de entidades empregadoras.

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