BLOG MONTELONGO
Olhares para Fafe
30
Ago 17

Opinião de Armando César publicada no seu facebook:

 

Fomos hoje informados que o Arões vai utilizar o estádio Municipal de Fafe, e bem, para realizar os primeiros jogos no CPP, enquanto o seu recinto sofre obras de alargamento.
Mas... o recinto não foi alvo há cerca de 5 anos de melhorias substanciais que o dotaram de um relvado sintético de última geração? Na altura os técnicos não perceberam que o recinto teria de ser alargado caso o Arões subisse de divisão? Gastaram-se cerca de 400 mil euros para remediar?
Mais uma há boa maneira fafense... para remediar... piscina, pavilhão... tudo em cima do joelho... se precisarem de relva... em Travassós deve estar intacta.

armando césar fafe

 

publicado por blogmontelongo às 18:00
29
Jun 16

Opinião de Alexandre Leite, eleito da CDU na Assembleia Municipal, publicada no jornal Notícias de Fafe:

 

A Associação Desportiva de Fafe está de parabéns! Foi geral a alegria pela equipa de futebol da ADF ter conseguido o objetivo que procurava alcançar. Vivemos um final de época emocionante, seguido de perto por milhares de fafenses, que culminou com o prémio da subida de divisão.

É bom sublinhar a importância da prática de desporto para uma vida saudável. É bom
também lembrar a obrigação constitucional que as entidades públicas têm de criar condições para que toda a população possa ter uma atividade desportiva regular. E, claro, que temos de conseguir que o nosso país crie condições para que a população não tenha de jogar em campos de terra ou que tenha balneários para poder tomar um banho no fim da prática desportiva.

Com a ajuda da Câmara Municipal de Fafe, foram instalados campos de relva sintética nalgumas das freguesias, foram melhoradas algumas instalações desportivas, a pista de cicloturismo tem boas condições, temos um clube de andebol. É dado apoio às associações desportivas do concelho, permitindo que mais fafenses possam praticar desporto.

Sabemos que o futebol é o desporto-rei mas todas as modalidades dever merecer o apoio público, principalmente as que não se transformaram num negócio do espetáculo e que permitem que muitos jovens possam manter-se saudáveis e desenvolver as suas aptidões desportivas. Falo, por exemplo, da natação. A CDU já repetidamente tem denunciado na Assembleia Municipal a degradação das instalações da piscina. Que Fafe merecia uma nova piscina será genericamente consensual. Tem sido referido pela Câmara que tal infraestrutura representa um grande investimento, difícil de fazer nos dias de hoje. No entanto, correm rumores de que para o futebol, para construir torniquetes, camarotes, balneários, holofotes e outras obras no estádio municipal, a Câmara estará disponível a gastar cerca de 1 milhão de euros ainda este ano.

Então e a piscina?! Não fazendo uma nova, não seria possível recuperaras atuais instalações? Sabemos também que estas dificilmente suportam grandes melhorias, esgotadas por demais. Mas, tal como está,  a piscina municipal não só nãoserve os interesses dos seus utilizadores, sejam eles o público emgeral, sejam os alunos da escolinha de natação ou os atletas, comocompromete mesmo a sua segurança.

natação fafe

Os olhos são os primeiros a avaliar e o que eles veem são espaços corrompidos por ferrugem e humidades. Mesmo que sejam limpos com os procedimentos protocolares  e necessários (e acreditamos que sim), nunca parecem espaços higiénicos.  Os próprios tanques parecem cheios
de sujidade,  tal é o estado de degradação da pintura que os reveste, sendo que esta situação dificulta mesmo a sua limpeza. Mas a situação atinge contornos mais graves quando se fala de segurança. Já não é uma nem duas vezes que os utilizadores se ferem e não recebem um
procedimento de pronto socorro, por mais minimalista que seja, como uma desinfeção, a colocação de um penso rápido ou adesivo,  por exemplo. E, mais grave ainda, ferem-se muitas vezes porque a própria piscina provoca esses ferimentos - rasgões de pele provocados pelo aço que, entretanto,deixou de estar revestido nas cordas que separam as diversas pistas!

Como se vê, o estado de degradação das atuais instalações e as consequências que daí advêm vão  muito mais longe que a questão estética, higiénica ou de conforto mínimo (sim, porque as temperaturas do ar e da água são mesmo conforto mínimo e não um luxo!). Neste momento, trata -se de questões de segurança que não podem mesmo ser descuradas ou adiadas!

A conclusão é que certas decisões políticas têm mais a ver com certos holofotes do que com o desporto!

publicado por blogmontelongo às 18:00
16
Mar 16

Opinião de Carlos Rui Abreu, director-adjunto do jornal Notícias de Fafe:

 

Sábado, cinco de Março de 2016. Cerca das 16 horas fui à Praça 25 de Abril para assistir à chegada dos corredores da categoria de cadetes que participavam no Prémio Cidade de Fafe em ciclismo. De máquina fotográfica em punho, com a 'camisola' deste semanário vestida, fui interpelado por uma senhora muito simpática mas cuja pronúncia nos remetia para outras latitudes. "Boa tarde. É jornalista?", atirou ela. "Sim, do jornal Notícias de Fafe, o único semanário cá da terra", respondi eu. "Sabe, têm aqui uma cidade muito bonita. Fiz quase 400 quilómetros para ver os nossos miúdos no ciclismo e, como nunca tinha vindo a Fafe, aproveitei para conhecer melhor". Fiquei a perceber que a senhora era da região da Grande Lisboa e que tinha vindo ver o folho participar na corrida de ciclismo.

Premio Cidade Fafe Ciclismo

 "E então, está a gostar?", perguntei. "A cidade é bonita, parece bastante organizada aqui no centro, um largo amplo e airoso, onde deu prazer passear. Almoçamos muito bem mas depois do almoço ficamos desiludidos". Será que tinham sido mal servidos no restaurante, a comida não estava em condições. Não, a desilusão desta visitante não passava por aí. "Fomos ali a um sítio que nos indicaram como Casa da Cultura, que tinha um Museu da Imprensa e da Emigração, mas estava fechado. Como também conhecíamos a fama de Fafe como terra da justiça fomos ver a tal estátua de que já me tinham falado, mas olhe que ela está muito escondida e para ser o vosso símbolo está muito mal aproveitada. Ainda continuamos a passear pelo centro mas as lojas estavam todas fechadas e só se viam cafés e pastelarias abertos. É sempre assim, tudo tão parado e sem gente?" Por momentos ainda hesitei na resposta. Dizia a verdade e afugentava uma possível futura turista na cidade ou tentava arranjar uma desculpa. Em defesa de Fafe optei pela segunda: "Não. Nem sempre é assim. Hoje realiza-se aqui um rali importante e as pessoas foram mais para a zona da serra e a cidade parece meia abandonada." Perspicaz, a minha interlocutora de imediato retorquiu: "Um rali hoje!? Ao mesmo tempo que o ciclismo!? Então é por isso que não está aqui quase ninguém a ver a prova, deveriam fazer as coisas em datas diferentes para não estragarem as organizações uns dos outros".

Pois, esta visitante de ocasião tem razão. Organizam-se eventos, alguns deles sobrepostos, atraem-se pessoas a Fafe mas depois não se consegue oferecer mais do que um almoço e, pela tarde uma meia de leite e um croissant.

É essencial que as pessoas que visitam Fafe levem outra imagem. Não fechem a cidade ao fim-de-semana.

publicado por blogmontelongo às 18:00
05
Mar 16

Opinião de Pompeu Martins, vereador do PS na Câmara Municipal de Fafe, em entrevista no jornal Notícias de Fafe:

 

Em 2015, por exemplo, tivemos com a intervenção directa da Câmara cerca de 140 eventos o que é algo muito forte. Está a ser um mandato intenso, mas de grande proximidade com as pessoas e com as organizações. Há problemas que acontecem nas associações que eu enquanto vereador sei primeiro que alguns membros da direcção porque sabem que têm as portas abertas para poder falar comigo. Isso deixa-me feliz que é sinal de que há confiança com a Câmara e que nos vêem como um parceiro.

Sem comunicação as pessoas não adivinham que existem atractivos numa terra e portanto começamos logo por aí. Criamos uma revista a 'Descubra Fafe' que distribuimos cá e fora, está no aeroporto, por exemplo, e por outro lado, os conteúdos desta revista vão estando ligados também a uma novidade que são as lojas de turismo interactvo. Percebemos que era importante agarrar naquilo que era uma marca ao longo da história do nosso concelho, a Vitela Assada à Moda de Fafe, a Justiça de Fafe e na vertente desportiva o rali. Daí termos feito o Festival da Vitela Assada à moda de Fafe que tem sido um sucesso crescente. E por outro lado no que diz respeito à Justiça de Fafe, às vezes mal interpretada, surgiu o ‘Terra Justa’ que é um evento que veio para ficar e teve uma projecção enorme, a nível nacional. Começou por ser uma coisa grande, mas pode-se transformar numa coisa enorme assim haja condições. O sonho é dar essa centralidade da discussão das grandes causas dos nossos tempos e do valor da humanidade a Fafe, uma vez que é a Terra da Justiça.

 

Estamos a falar de uma valor elevado para o projecto Fafe Cidade das Artes que existe para ajudar e para colaborar com as associações e com os cidadãos. Não é propriamente uma associação fechada em si própria que tem um subsídio muito alto. Este projecto existe para apoiar os projectos das nossas associações e não para lhes fazer concorrência. No dia em que uma associação precise e não tenha o apoio do projecto seja para ajudar a conceber figurinos, para ter ali alguma formação na área da encenação, quando isso não acontecer, eu tenho que saber porque corrige-se imediatamente. Creio que nunca aconteceu.

Nós temos em Fafe um universo de pessoas com interesse na participação, seja cultural, seja desportiva, extraordinária. E está a acontecer uma outra coisa que eu aplaudo que é o trabalho em conjunto das associações. Está cada vez melhor. Temos eventos em que as colectividades se unem e fazem coisas muito boas.

Os museus vão sofrer uma nova configuração. Estamos a trabalhar numa reprogramação que vai mexer com horários, a dinâmica e a forma como são apresentados. Miguel Monteiro foi quem pensou esta lógica do museu central com vários núcleos e é um bocadinho nessa linha que vamos, termos uma narrativa que conte uma história, que afinidade existe entre os diferentes polos que existem no concelho e como é que as pessoas vivem uma experiência em que possamos construir um serviço educativo em torno dos museus.

O Plano Estratégico para o Desporto está em fase de conclusão do diagnóstico. Nos próximos meses vão devolver a quem nele participou os resultados para trocar ideias e explicar o processo e logo a seguir produzirem o documento que se pretende que ajude a perceber o que é que os agentes desportivos sentem como necessidade, como oportunidade, para o desenvolvimento do seu próprio trabalho. Perceber a afluência, o uso dos equipamentos, a saturação, se são precisos novos ou requalificar. A par do plano estratégico temos a Carta Desportiva Concelhia que vai permitir saber quem são as associações que têm  determinadas infra-estruturas até para que possa haver intercâmbio e um uso mais racionalizado.

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Efectivamente enquanto que no Estádio Municipal temos tido condições para receber as pessoas que vêm assistir aos jogos, tem havido capacidade, nos seu três campos, de ter as diferentes áreas de formação, na Piscina Municipal o que existe é uma constatação que não chega para as encomenda, daí que se justifica de facto pensar em construir uma nova piscina. Estamos a arranjar a forma mais rentável para o município para fazer esse projecto que será de elevado investimento. A mesma questão se levanta com a prática do ténis porque não temos campos cobertos. Como faz falta outro pavilhão gimnodesportivo porque todos os que existem, sejam privados ou públicos, estão a rebentar pelas costuras...

 

Raul Cunha está a ser um presidente de Câmara com uma visão sobre o desenvolvimento concelhio extraordinária. Tem uma coragem política que eu considero rara. Tem um nível de cosmopolitismo que já não via há mais de 100 anos e uma sensibilidade social muito apurada, e de justiça. Tendo estas características todas naturalmente que faz com que de facto, não só para nós que trabalhamos directamente com ele, mas para os fafenses, tenha sido uma surpresa enorme, positiva.
 
Estarei sempre ao lado do Dr. Raul em qualquer cenário porque entendo que é uma questão de justiça pelo esforço enorme e dedicação que tem tido a abraçar esta causa que, como todos sabem, não precisava minimamente de ter esta missão, aceitou e esta a faze-lo com elevado grau de dignidade e de entrega.
publicado por blogmontelongo às 18:00
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